domingo, 28 de novembro de 2010

Liberdade

“Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!” (Hino da Proclamação da República).
Essa frase faz parte de um Hino brasileiro e foi lembrado exatamente, quando repórteres receberam uma caixinha de fósforos de um morador do Rio de Janeiro, na guerra entre soldados e traficantes.
Nesta caixinha tinha uma carta e um agradecimento pela libertação e pela cessação de choro e dor, substituído agora pelo sentimento de emoção e alegria.
Um pouco de alegria no coração de um povo sofrido, preso a um sistema problemático, doente e somente com a intervenção das autoridades pode ter uma chance de melhorias.
Essas melhorias que já deviam ter sido feitas algum tempo e agora manifestaram-se em uma ação mais precisa, elaborada e eficaz na comunidade carioca.
É gratificante também ver uma cidade prosperar ao ter planejamento e não permite outrem fazerem balbúrdias.
Muitos podem pensar na sociedade quando apresenta problemas e suas deficiências são escórias, mas esta mesma parte desta sociedade, faz parte de um todo, um Estado e de um país.
O conjunto de cidadãos que tem seus direitos e deveres, merecem sair de um sistema condicionado doentio, para um sistema intrépido, dinâmico, revitalizado e seguro.

sábado, 22 de maio de 2010

Uma criança feliz

Uma situação adversa pode muitas vezes surpreender. Vivemos num mundo repleto de adversidades, deparamos também com fatos curiosos.
Era um dia tempestuoso, muita água caindo do céu nublado, nuvens escuras, enchentes, algum tremor obscuro em alguma terra distante; os pensamentos afligiam minha mente, quando surgiu um menino.
Na rua praticamente alagada, um menino de dez anos, com uma mochila nas costas, roupa escolar, estava passando com seu patinete, correndo feliz, a sorrir.
Esta cena deixou-me certamente intrigada, pois deparei com um confronto explícito: a adversidade e a poesia.
Enquanto a adversidade revela o caos; a poesia passeia a olhos vistos; o adverso às vezes desequilibra; enquanto um menino equilibra-se poeticamente em seu patinete; o que desestrutura deixa infeliz; um olhar de criança nunca haverá de ser irrisório, pois transmite simplicidade e por isso é feliz.
A adversidade é capaz de inibir a felicidade? Não. Num contraste aparente, tanto o olhar poético e o que é adverso estão presentes; o que está no passado deixa-nos a herança do saber; o amor ao saber sugere poesia que sorri a todo instante para a vida e ameniza qualquer efeito do imprevisto sórdido.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Campus Party 2010

Um evento muito interessante para a integração de jovens compuseiros é a participação na Campus Party Brasil, tendo como diretor geral (Marcelo Branco).
Como participante está novamente um jovem empreendedor (Jorge Willians) da JWillians, que sempre costuma buscar conhecimento na parte de infra-estrutura, entre outros assuntos em diversas redes sociais afim de se atualizar, promovendo uma divulgação positiva do seu trabalho.
A parceria de empresas no evento promovem para esses jovens o benefício de se aprimorarem cada vez mais na área de tecnologia, possibilitando que essa festa seja sempre inovadora e eficaz na proposta de unir cultura, comunicação e entretenimento.
A questão da abertura para reflexão do posicionamento das redes sociais, do desenvolvimento do software livre, segurança e grandes empresas promoverem o debate, faz com que se viabilize o que tange ao setor de plena construção na área de tecnologia da informação.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Era uma vez

Numa sala de aula a professora perguntou aos alunos:
-Já estão à par do cronograma?
E a aluna respondeu:
- Eu ainda não consegui pegar o cronograma de estudos, pode me repassar, por favor professora?
- Não.
- Obrigada.
A aluna conseguiu o cronograma de estudos assim mesmo, com seus colegas de classe.
- Vamos estudar sobre os contos de fadas, onomatopéias, prosopopéias, temas, personificação.
- Quê?
- Funções diversas e pronomes também.
- Posso contar sobre Deus?
- Sim, mas terá que falar sobre o Diabo.
- Posso explicar sobre as flores e contar sobre a vida?
- Falar sobre a vida? Terá que falar também sobre a morte.
- Posso contar sobre a biodiversidade, a existência dos vulcões, a água e o nosso planeta?
- Não! Você terá que ler este livro amarelo e analisá-lo e cantar todas as suas onomatopéias.
- E eu posso mostrar as minhas onomatopéias? Zum, zUm, zuM.
- Não. Terá que cantar o que eu quero de acordo com o cronograma.
- E falar sobre poesia? Posso apresentar anáforas numa analogia?
- Não. Não encoste no quadro-negro, não deve gizar, não cante, não declame, não desperte.
- Era uma vez...