quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Relações Humanas

_ What's your name?
Uma menina linda ao aguardar a sua aula de inglês, demonstrou muito interesse, surpreendendo-me com sua pergunta.
_ My name is Regina.
No processo de comunicação, relações humanas, o professor geralmente inicia com todo um trabalho de apresentação, promovendo interação na sala de aula, tanto que os resultados são positivos na socialização das crianças, adultos.
Ao deparar com uma sala de aula, há um compromisso social, responsabilidade, respeito para com o outro, a prioridade deste processo interativo busca reciprocidade, verdade.
Os seus olhos dizem toda a verdade. Não adianta estar com toda a sua nobreza, perante ao simples, desviando o seu olhar do todo, ou com toda a sua simplicidade, querendo ofuscar os seus olhos diante de quem se julga nobre.
O verdadeiro confronto existe quando se lança um olhar de igualdade para com todo ser, objetivando constantemente a presença do amor, o respeito.
_ What's this?
Minha obrigação como professora, é aguçar a curiosidade, não permitindo apenas os pensamentos limitados, mas estabelecendo um mecanismo de liberdade de expressão.
_It's a vocabulary.
Apresentar o vocabulário para a minha adorável aluna, deixa-me inteiramente lisonjeada em poder evidenciar as letras, palavras, conscientizar, obtendo assim, o aprendizado de qualquer linguagem, é preciso o treinamento diário, que se faça uma pesquisa de vocabulário, assimilando novas palavras.
O aprendizado é constante, todo o segundo nos possibilita adquirir uma nova oportunidade e o momento concedido para poder expressar o conhecimento, sobrepuja o saber. A conquista ao realizar a efetiva educação, concretiza-se.


Regina Rocha

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O Jardineiro

Era uma vez um jardineiro que se chamava Horlando. Todos os dias, ele ficava observando
uma casa, que tinha um jardim com umas plantinhas bem tristes.
A dona daquela casa, a dona Gabriela, não sabia cuidar das plantas; então, o senhor Horlando
estava arrumando um jeito de como falar com ela, para cuidar do seu jardim.
Um dia, dona Gabriela, estava cuidando do jardim, molhando as plantas, quando Horlando descia a rua todo feliz, com seu dente de ouro, mostrando seu sorriso. Ao chegar perto da senhora, perguntou-lhe:
_ Bom dia, dona Gabriela, como vai a senhora? E suas plantas, elas estão tristes?
_ Bom dia, senhor; Eu, de certo, não sei cuidar dessas lágrimas de Cristo, desses pingos de ouro e dessas unhas de gato.
_ Se a senhora quiser, posso cuidar para a senhora: aparo as plantas, deixo seu jardim bem cuidado e faço um preço bem barato.
_ Claro, senhor, pode cuidar, sim; Como é mesmo o seu nome?
_ Horlando, senhora. Quando posso começar a cuidar do seu jardim?
_ Agora mesmo, disse dona Gabriela.
_Vou buscar a minha tesoura, o meu carrinho de mão e algumas outras coisas.
Senhor Horlando, mais do que depressa, buscou suas ferramentas de trabalho.
Dona Gabriela ficou ainda no jardim e viu todo o interesse do senhor Horlando em querer ajudá-la e falou:
_ Como fazer as plantas reanimarem? Elas estão tristes.
_ Senhora, repare as lágrimas de Cristo; É preciso limpar bem direitinho ao redor da planta, mexer a terra, molhá-la. Logo essas folhas ficarão bem verdinhas, essas flores, que parecem laços, ficarão bem bonitas e voltarão a sorrir.
_ Sorrir? Indagou dona Gabriela.
_ Sim, senhora; As plantas sorriem, as pessoas sorriem, e a vida sorri.
À tardinha, senhor Horlando terminou o serviço e ficou de voltar no dia seguinte, para cuidar do jardim de dona Gabriela; Despediu-se. Com um sorriso bonito, com seu dente de ouro, foi embora, em direção da sua casinha, feliz por ter conseguido mais um trabalho.


Regina Rocha